O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson, afirmou nesta segunda-feira (13) que o shutdown (paralisação parcial do governo norte-americano) pode se tornar o mais longo da história do país.
O impasse, que já chega ao 14º dia, tem interrompido serviços públicos, paralisado órgãos federais e provocado atrasos em voos e fechamento de instituições culturais. “Estamos caminhando em direção a uma das mais longas paralisações da história americana”, declarou Johnson.
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Até então, a paralisação mais longa já registrada ocorreu em 2019, durante o primeiro mandato de Trump, e durou 35 dias.
Na época, o impasse foi provocado pela exigência do republicano de incluir no orçamento recursos para a construção do muro na fronteira entre Estados Unidos e México.
Impactos do shutdown em Washington
O shutdown já levou à suspensão do pagamento de cerca de 25% dos 1 milhão de servidores federais. Outros 2 milhões devem ser afetados até a próxima semana caso o Congresso não chegue a um acordo.
Os cortes atingem principalmente os Departamentos do Tesouro, Saúde, Educação, Comércio e a divisão de cibersegurança do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês).
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Militares receberão pagamento com uso de fundos alternativos
Durante o fim de semana, o Pentágono anunciou que utilizará US$ 8 bilhões em recursos não usados de pesquisa e desenvolvimento para garantir o pagamento das Forças Armadas.
O presidente da Câmara agradeceu ao presidente Donald Trump por apoiar a medida, que assegura os salários dos militares nesta quarta-feira (15).
Negociações seguem travadas no Congresso
O Senado, fechado nesta segunda-feira devido a um feriado federal, retoma as atividades nesta terça (14). Apesar de os republicanos controlarem as duas casas do Congresso, o partido precisa de ao menos sete votos democratas para aprovar um projeto de financiamento.
Os democratas defendem a manutenção dos subsídios de seguro-saúde, enquanto os republicanos argumentam que o tema pode ser discutido em outro momento.
Com o impasse entre o Congresso e a Casa Branca, analistas veem o fim de outubro como o próximo prazo viável para uma solução. A partir de 1º de novembro, milhares de funcionários públicos e assessores legislativos podem ficar sem salário.
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